Intercom teve mais de 3.500 inscritosMais de 3.500 inscritos entre alunos e professores de todo o Brasil participaram da terça-feira passada até ontem do 31º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação , mais conhecido como Intercom, cujo nome se origina do primeiro encontro de jornalistas, ocorrido em 1977. Foi a primeira vez que o Intercom 2008 ocorreu em Natal e, na avaliação do coordenador local, o professor doutor do Curso de Rádio e TV da UFRN, Moacir Barbosa, o evento foi bastante positivo, guardadas obviamente os pequenos problemas que surgem e que, segundo ele, foram todos contornados. A coordenação geral, que tem como presidente o professor José Marques de Melo, também elogiou bastante o empenho e interesse dos alunos envolvidos na organização. Feito que também foi enfatizado pela coordenação local. Foram oferecidas cerca de 500 vagas para as 30 oficinas técnicas, mais dezenas de mesas-redondas, palestras e discussões que lotaram salas de setores de aula da UFRN, além de atividades paralelas que ocorreram também nas outras três universidades envolvidas com o evento: UnP, Fatern e UERN. O Intercom 2008 contou com o patrocínio da Petrobras e Chesf. E o maior número de inscritos veio de São Paulo, seguido do Rio de Janeiro e Natal.
As estudantes de Rádio e TV, Ana Patrícia Furtunato e Ana Karla de Souza Martins, que foram, respectivamente monitora e assistente de coordenação do Núcleo de Pesquisas da Comunicação (Nupecom), afirmaram que a experiência de participar tanto como congressistas, quanto como voluntárias, foi muito importante não só para compreenderem o universo do congresso interna e externamente.Em entrevista exclusiva ao Diário de Natal, o professor Moacir Barbosa, exaltou o interesse dos alunos e avaliou de maneira geral o evento anual do Intercom que teve como tema dessa vez: Mídia, Ecologia e Sociedade.
Entrevista com Moacir BarbosaDiário de Natal - Como o senhor avalia de um modo geral o Intercom 2008?
Moacir Barbosa - Passamos um ano planejando todo esse evento. Não é uma coisa que tenha começado agora, então, internamente, temos uma avaliação própria. Hoje (ontem), por exemplo, tivemos duas salas com problemas de equipamento, e que conseguimos contornar a contento. Portanto, eu acredito que dentro dos imprevistos, todos os obstáculos foram transpostos. Recebemos muitos elogios, inclusive da coordenação geral.
DN - E o que o senhor diria do envolvimento da comunidade acadêmica do Rio Grande do Norte?
MB - Os professores responsáveis pelas comissões atuaram da melhor maneira possível. Uma das coisas que mais caracterizam esse congresso é o voluntariado. Todo mundo que está trabalhando aqui só vai receber um certificado no final. Então, em se tratando de uma atividade completamente voluntária, eu diria que a postura dos professores foi extremamente profissional. Agora, os estudantes, foram de uma atuação exemplar. A diretoria do Intercom, em determinada reunião, chegou a me perguntar de que empresa aqueles monitores e coordenadores faziam parte, de tanto que era o empenho, a seriedade e o profissionalismo dos alunos envolvidos.
DN - Em qual das três vertentes do tema geral: Mídia, Ecologia e Sociedade, o senhor acha que foi mais discutido no Intercom 2008?
MB - A escolha dos temas que são discutidos durante o Intercom, nesses 31 anos de existência, sempre são escolhidos previamente. O desse ano, foi escolhido ainda ano passado. E o do ano que vem já foi escolhido. Quando vinham me perguntar do que realmente o Congresso tratava, eu sempre brincava que ele não se tratava apenas de um congresso técnico sobre rádio, TV e jornal, tampouco um congresso sobre meio ambiente ou sobre ciências sociais. Afora os trabalhos do Intercom Jr. e o Expocom que tratavam de temas afins às pesquisas de iniciação científica dos alunos de graduação, eu creio que 90% de todos os trabalhos que foram apresentados no Intercom 2008 convergiam para os três temas centrais.
Fonte: www.dnonline.com.br"Garota, eu vou pra Califórnia, Viver a vida sobre as ondas, Vou ser artista de cinema, O meu destino é ser star(...)"